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Série entrevistas - L_Raja

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A OPH(111478) (Imprensa Oficial Hattrick) Ano III - Artigo 018 por Renan Freitas.
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ENTREVISTA DE HOJE: L_Raja(1094789)



* Como chegar a primeira divisão de forma competitiva?

* Leonardo, manager do Raja Toro(92817) Tri campeão da Copa e do Campeonato Brasileiro, fala sobre seu projeto vencedor e sua participação a frente da Seleção Brasileira.



Confira:



OPH - Qual o Seu nome? E de onde você é?

Leonardo: Leonardo. Rio de Janeiro.



OPH - Como conheceu o Hattrick? Lembra do seu primeiro contato com o jogo?

Leonardo: Meu primo falou que tinha encontrado um jogo online com alguma semelhança com elifoot e CM, que éramos viciados na época.

Então resolvi me cadastrar, obviamente a jogabilidade é bem diferente, mas o jogo segue a mesma ideia de controlar um clube, sendo assim eu gostei.



OPH - Muitos managers ficam frustrados quando seus amigos de longa data no HT desistem do jogo. Você foi afetado de algum modo por isso?

Leonardo: Não, pois nunca tive amigos “reais” no jogo.



OPH - A persistência o levou ao CB. Poderia nos relatar o que foi mais difícil nessa jornada?

Leonardo: Acho que o mais difícil é manter a disciplina de seguir o projeto. Inicialmente eu não pensava em chegar ao CB Meu objetivo era treinar meias para a seleção.

Quando o HT matou os monoskill, percebi a possibilidade de tentar unir o treino com a formação de um time competitivo. Nessa época eu apenas pensava em boas campanhas na taça e tentar chegar numa III ou II.

Com o tempo fui percebendo que o elenco estava ficando forte e eu poderia chegar cada vez mais longe. Voltando à disciplina do projeto, bem, o que eu acho que me fez chegar a um time tão forte foi não ter abandonado a meta de formar os meias pra seleção.

Eu perdia muita competitividade por treinar com resistência baixa, quando eu treinava defesa, quando priorizava XP nos treinees aos ratings.

As vezes era nítido que se eu afrouxasse o rigor do treino eu poderia subir de divisão ou avançar algumas rodadas na taça e era tentador fazer isso.

Hoje eu tenho certeza que os meias foram os responsáveis pelo meu time e o sacrifício em formá-los foi muito recompensador.



OPH - Usuários como Gustavo Guerra, Cramenic e outros deixam saudade no seu envolvimento na comunidade?

Leonardo: Acho que fazem falta à competitividade em alto nível. O envolvimento com a comunidade não sei dizer, talvez.

Se não me engano o Gustavo Guerra organizava um bolão na época de CB que movimentava o fórum. Acho que o Cramenic costumava participar de debates sobre funcionamento da engine, planejamentos e tal.

Então pode ser que façam falta neste sentido sim. Com respeito a comunidade, o que eu mais sinto falta era da época que havia um interesse maior pelas seleções.

Lembro que a ANS era movimentada, tinha muitos tópicos sobre treino, planejamento e as discussões táticas sobre as partidas contribuiu muito para que eu pensasse essa parte do jogo.

Infelizmente hoje a única forma eficiente de a seleção mobilizar o fórum é perder um jogo.



OPH - Você baseou o seu projeto vencedor em um clube Brasileiro? Quem?

Leonardo: A resposta é não. Quando percebi que os multiskills me possibilitariam competir, meu projeto foi juntar aos meias que eu já treinava outros jogadores brasileiros, para economizar os 20% no salário, com especialidade e fazer com que eles pegassem “sobras” do treino nos slots que restavam.

Dessa forma eu fui montando um elenco brasileiro e multiskill. Se alguém mais já tinha seguido esse caminho eu não sabia e não me inspirei.



OPH - A engine do jogo está mudando. As contribuições dos Alas foram significativamente afetadas (serão), com certeza essa mudança exigirá a mudança tática de algumas equipes. O que pensa dessa alteração.

Leonardo: Eu não sei se tem como falar especificamente sobre os alas porque a efetividade das mudanças se dará em conjunto.

Os alas fazem parte da pretensão dos HTs em aumentar a variabilidade tática. A princípio a mudança me parece positiva porque eu vejo como um fortalecimento ainda maior aos multiskills e creio que venha a possibilitar cair mais um nível de primária. Mas isso ainda tem que ser comprovado na prática.



OPH - Muitos usuários ainda estão perdidos com os assistentes técnicos. Você pensa ser útil o treinador de forma? O usa? Usaria? Ou é melhor em divisões altas focar em porta voz, médicos e economistas?

Leonardo: O treinador de forma é muito útil e eu diria que nas divisões altas e nos jogadores de seleção é absolutamente obrigatório.

A melhor forma de compor o staff de assistentes vai depender do atual objetivo do time. Se for competir tem que ter forma e psicólogo, se for treinar tem que ter 3 técnicos.

Na minha opinião o assistente sempre tem que ser nível 5.



OPH - Você acaba de ser reeleito como técnico da seleção Brasileira. Sentiu-se realizado com isso? Quando ingressou no HT imaginava ser capaz de alçar tal feito? Por que não desistiu?

Leonardo: Não me senti realizado porque não me candidatei por uma questão de “status”, apenas para ser eleito.

Meu objetivo é conseguir boas campanhas e contribuir para que a seleção se torne forte. Se eu conseguisse ser campeão me sentiria realizado. Quando ingressei no HT não imaginava que existisse seleção. Acho que só fui descobrir uns 2 anos depois.



OPH - O engajamento atual da comunidade em acatar o plano de treinamentos e em auxiliar nas questões da seleção é o ideal?

Leonardo: Em termos de comunidade certamente não. Considerando o universo de times brasileiros o interesse pela seleção é muito pequeno.

No entanto, sobre os usuários que treinam jogadores para a seleção a minha opinião é muito positiva. O atendimento a minhas solicitações de mudança de treino, assistentes ou de % de resistência é de quase 100%.

As buscas de donos para jogadores também costumam ser bem sucedidas.



OPH - Com certeza, o tempo que você passou a gastar no jogo, depois de se tornar técnico da seleção, é bem maior. Consegue equilibrar o prazer de treinar seu clube, o Raja e as funções de selecionador nacional? Ou foi preciso abdicar um pouco do seu clube principal?

Leonardo: Na verdade o gasto de tempo hoje não é tão maior. No início foi muito trabalhoso, sem dúvida, pois era preciso conhecer os jogadores de todas as gerações e buscar algum contato com os seus donos.

Hoje eu já tenho os melhores jogadores planilhados e apenas faço uma atualização, mais ou menos mensal, pelo HT-Portal para ver se o treino continua certinho e peço alterações onde for necessário.

A parte sobre análise dos adversários também me tomou muito tempo no começo, pois eu tinha um conhecimento superficial sobre os ratings que as seleções podiam fazer.

Então eu tive que olhar as notas das seleções no início de algumas eliminatórias anteriores, olhar as notas máximas que faziam no percurso dela, e observei as notas e a forma que algumas seleções especificamente mais fortes e mais fracas costumavam jogar.

Atualmente eu já me sinto seguro em analisar apenas o meu adversário. Meu time não me toma muito tempo e atualmente ele já foi desmontado.

Estou apenas aguardando o fim da copa do mundo, já que ainda tenho dois jogadores em nível de seleção, para começar um planejamento do zero.



OPH - Qual o seu atual contentamento com a diversão oferecida in game? O que mais gosta? O que mudaria?

Leonardo: Ainda gosto muito do jogo e creio que terei paciência de recomeçar do zero e me manter por aqui. O que mais gosto no HT é que ele é muito flexível com relação ao tempo que você tem que gastar nele.

Quando você está montando o time ou treino ou quando sobe de divisão, por exemplo, você acaba tendo que gastar um tempo com mercado ou análise do grupo, mas de resto não tem nada pra tomar muito tempo.

É possível montar um treino e logar 5 min por semana só pra escalar. É possível ainda, viajar por um mês e ficar logando duas vezes na semana.

Eu mudaria algo no sentido de reduzir a quantidade de randons e de torna-los mais coerentes.Penso que um time mais fraco pode ganhar de um mais forte, isso existe no futebol real e faz parte da graça, mas eu acho ridículo, para citar em um exemplo apenas, que um time faça num mesmo jogo 4 gols normais com menos de 30% de chance de conversão e empatando/perdendo o MC. Isso não é razoável.

Seria mais coerente que fizesse 1 gol e vencesse por 1x0. Ou faça outro gol de SE. Mas que seja justo.



OPH - Sem um bom projeto as chances de chegar ao CB tornam-se mínimas. Recorda quando iniciou seu projeto vencedor? Demorou muito para entender que sem um plano seria impossível chegar ao CB?

Leonardo: Essa eu acho que já respondi em pedaços por aí. Reforço apenas que não era um projeto de chegar ao CB, mas que com o tempo o meu time foi se mostrando forte e chegou lá naturalmente.

Acrescento que uma vez lá (no CB) eu fiz uma adaptação, abri mão da preferência por jogadores brasileiros e comecei a buscar jogadores mais específicos em termos de primária, especialidades e xp.

Isso foi possível porque no CB é viável manter altos salários, pois rendas, patrocínio e premiações sustentam bem os times.



OPH - A maioria dos usuários novatos acabam pagando caro por ir ao mercado de trabalho e comprar jogadores deficientes para treinar.Que recado você pode dar a quem está começando a montar um treino agora?

Leonardo: Antes de se preocupar com os jogadores se preocupe em montar a estrutura de treino: Técnico excelente, treinador auxiliar nível 15, médico, 5% de resistência.

Depois disso, defina o que quer treinar e busque comprar jogadores o mais novos possível. Tenha em mente que especialidades e secundárias valorizam o jogador.

Tenha uma ideia sobre valor de mercado. E tenha em mente que a melhor coisa é treinar jogadores revelados na própria escola de jrs. Portando deem atenção a ela.



OPH - As mudanças no HT são criticadas e elogiadas, o fato é que vemos uma oportunidade muito boa para finalmente ganharmos algum título com as nossas seleções. Com uma variação maior na contribuição de alguns jogadores para as notas do jogo, o técnico que se adaptar mais rápido e de forma melhor poderá superar seleções tradicionais mas que demorem a fazer uma análise correta das mudanças. É assim que você pensa? Está confiante e preparado para esse novo desafio?

Leonardo: Não penso dessa forma. Essas mudanças podem favorecer seleções que tenham muitos jogadores por geração e o Brasil só tem a conta exata.

Se numa geração tem 20 meias, por exemplo, você pode arriscar de mudar o treino de metade. Nós só temos 5. Se dermos um tiro no escuro - já que ainda não é conhecido o efeito das mudanças e nem mesmo se sabe se elas sofrerão alteração do que foi anunciado – e errarmos, estaremos perdidos.

Não temos como nos antecipar, vamos seguir o caminho gradativamente nos baseando em conhecimentos mais sólidos.



OPH - Agradecemos por sua participação!

Leonardo: Eu que agradeço. Abraço!

2015-07-27 01:39:15, 2834 views

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